sexta-feira, 23 de abril de 2010

Polêmicas, Introduções e Intransivos


E quanto ao amor,
O que me resta dizer ?
Vários sábios, outros poetas,
Ou meros menestréis do orgulho,
Que se enaltecem,
Com a embriaguez de seu sentimento,
Ou desespero de sua solidão,
Definem, redefinem, moldam,
E tentam achar o mais sublime significado
Para algo que não se explica.
Pelo que já li, e ouvi dos outros,
A busca de todos,
Sempre será a direção do Amor.
Outros autores, já de outrora,
Que até já mudaram sua própria linha,
Classificaram-no em três tipos distintos,
Que não cabe à mim comentar,
Ainda mais, porque não acredito
Neste tal efeito numérico.
Acredito que o Amor seja algo
Mais sublime, mais invisível, menos impossível,
Como a fé, por exemplo,
Onde cada um, tem a sua e
Por ela é responsável, logo praticável,
E se não for praticável,
Não será verdadeira, logo não existirá.
Diferente do óbvio, ainda porque possui porcentagem
O Amor exige um dono para ele
Confundindo ainda mais nossa cabeça,
Pois se este é para si próprio,
Será confundido com o egoísmo,
Se este for para alguém,
Corre o risco de se tornar ilusão.
E também não quero acreditar
Nos amores sem sorte,
Que povoam a imaginação
Dos compositores, dos poetas infelizes
E transcorrem nos versos
Que a maioria dos comuns adora,
Para não acender a dúvida possível,
De transformar o meu Amor
Em algo traduzível.

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