quinta-feira, 8 de abril de 2010

A máscara


O que você pretende ver através de mim ?
Encontrar com o seus desejos
Ou quem sabe se auto promover
Em circunstancias duvidosas ?
Sou uma invenção humana
Mais que isso, uma determinação.
Sou condicional, psíquica, moderadora.
Mexo com os sonhos dos artistas,
E indico mistério, sedução e morte.
Nem conheço todas minhas finalidades,
Causalidades.
Também não tenho pretensão
De expor com audácia,
A probabilidade inventiva dos humanos,
Dizendo que todas as minhas funções sejam obvias,
Pois não são.
Escondo, camuflo com um doce e tênue véu
Os olhos do algoz, do apaixonado mancebo
E do artista insano.
E dentre tantos significados que possa ter
O único ao qual me enquadro
É na personificação da fantasia,
Na alegoria da mente que prefere
Turvar a visão do que encarar
A realidade substancial de frente.

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