quinta-feira, 22 de abril de 2010

O amálgama da perfeição


Seguindo seus preceitos
Movimentos cíclicos perfeitos,
Demandam exuberância,
E minúncia dos olhos rigorosos.
De artesão primordial,
Quem somos, senão telespectadores,
Que além de admirar,
Sofremos as penas por tudo alterar.
É claro, que o homem,
Explica tudo o que acontece com suas ciências,
Mas é incapaz de realizar
As obras da Natureza.
As rochas que usam
Para identificarem seus corações,
Crescem, alteram-se em pó,
E em conjunto com o vento,
Eis o ar em supremo movimento,
Transforma-as em areia, dando poderosos açoites.
E em escuros, negros dias,
Das chuvas que descem dos céus que choram,
Brotam a vida e a serenidade
Ao coração daqueles que amam.
E da terra vêm os seres,
Os visíveis e invisíveis que formam
A encantada biologia.
E relembrando o tempo
Em que éramos simples,
E cheios de inocência a admirar,
A luz divina que atravessa a água suspensa,
Prismando-se infinitas cores
Para a alegria
De nosso coração ainda infantil.

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