domingo, 9 de maio de 2010

A Pérola e o Ponto de Vista


Revelação, demonstração e espontaneidade
Num súmulo de segundo
E por acidente muitas vezes
Acontecem aparições de nossa personalidade.
Não podemos negar
Que por mais racionais que sejamos,
Ainda somos seres orgânicos,
Pensantes, emotivos e logo variáveis.
Em vista de situações
Vemos o quanto somos frágeis
E necessitamos de nossas conchas,
Nossos confortos, nossos lares.
Observo as pessoas e o mundo
De dentro de minha concha,
E mesmo assim encontro inimigos
A quererem o que é meu ...
Também não posso culpar ninguém
Por querer algo tão afortunado
Como a segurança, e o zelo.
Mas não perco a sensibilidade
E nem meu julgo,
E ainda acho que neste universo
Existam muitas conchas
Com pérolas únicas
E basta um coração para achá-las.

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