terça-feira, 17 de abril de 2012

O Repetido


Eu, sempre o Eu,
Nem menos, nem mais,
Somente o apenas ...
Mesmo assim o misterio ...
Devo ser algo como aquelas lampadas magicas,
Que se acendem com esfregões,
E liberam genios do instinto,
E outros genios também ...
Serei eu, um pleonasmo massificado de mim mesmo,
Ou mais um apenas, que se resigna,
Ao pensar que veio eximir os pecados de seus pais ?
Rumino sim culpas,
Para poder pregar meus pés no chão,
Mas não me pergunte aquilo que não sei,
Se não tenho alcance de respostas,
É porque meus pés tem a perpendicularidade exata,
E não retiram os dedos afundados,
Um tanto enraizados,
Na forma estranha de achar de ser e entender ...
Ao abrir minha mão,
Magra, esguia, sem maciez,
Deixo esvair-se a areia que ganhei com meus mestres,
Assim como vejo que meus conhecimentos são falhos,
Porque a cada dia tenho uma duvida reinventada ...
Acho que sou o aluno que busca boa nota,
Mas que senta sempre na fileira diagonal ...
Porque não suporta o foco ...

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