sábado, 21 de abril de 2012

Jejum

Pois bem, depois de passado este dia,
Pergunto a mim mesmo o quanto importante pode ser,
Um feriado de dia santo,
Para aqueles que não se limitam,
Em achar que seu jejum já os tornem santos,
Sem mesmo se sacrificarem,
Nem que seja sua frágil carne humana,
Ou mais nobremente
Suceder à alguns caprichos de suas almas.
Talvez o ponto de referencia não seja o mais comum
Nem mais profundo, nem mais profano.
O que difere o santo do maldito, o justo do desequilibrado
Não sei, e nem a mim cabe julgar,
Quero mais é me isentar de direções,
De correções erradas, e acentuações impróprias.
Que seu parágrafo comece quando o meu terminar.
Que tenha nos tempos de falar e ouvir,
O entendimento e a coerência que num sonho talvez
Consigamos estabelecer isso como realidade.
Não diga tuas palavras como se tua oratória fosse divina
Pois o ser humano é falho e maravilhoso.
Inventivo, entusiasta, cheio de uma graça incomum aos animais.
E se esse Deus que os homens criaram
Realmente puder ser a maior grandeza e justiça,
Cabe a Ele sentenciar o que os homens fazem ...

E a mim, apenas ter fé ...

Um comentário: