quarta-feira, 23 de junho de 2010

Violetas Mudas


Tenho dias em que paro ...
Não funciono em meu compasso
Doente de minhas ansiedades,
Me falta o oxigênio de meus pensamentos
Minha leveza de consciência ...
Estagno em meu limite.
Como alguns falam
Talvez seja a pressão do dia,
Porém quem de nós
Não esta sujeito às próprias obrigações.
Meu maior remédio ainda é,
Andar a noite, já bem tarde,
Por algumas avenidas preferidas,
Trocar passos com os postes apressados,
Cães vadios solidários, e canteiros mudos.
Observo as flores sonolentas,
Que esperam as brisas da madrugada,
Para ninar seu sono.
Reconheço meu fracasso,
Considerando muitas experiências ...
Ao lidar com as ansiedades,
Pois estas, que me pertencem,
Tornam-me confuso e frágil,
Anulo-me e lembro do ser humano,
Intrínseco e dono do perdão
Que habitua-se muito mais rápido
Do que se imagina
A mira algoz de suas escolhas.

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