domingo, 27 de junho de 2010

Pedra Proibida


Talvez não saiba
Nem por onde começar,
Pois evito sempre que posso
Me por diante de tua imagem ...
Porque só você sabe,
O que me causa,
Me transtorna, me prostra,
E me faz pensar coisas
As quais ultrapassam e transbordam
A minha própria moral.
Por vezes, ao lhe falar
Escolho palavras brandas,
Para mascarar minha vontade,
Perco o sentido e o peso,
Gaguejo pensamentos,
Falta-me a disciplina e coordenação,
Emudeço, viro menino criança,
E soou as mãos ...
Pra mim te coloco em segurança
Na galeria de meus desejos,
Para pensar que possa ser,
Algo mais realizável,
Algo mais real do que
As impressões físicas que você me causa ...
Porem dentro das contradições
Que carrego no coração
Apenas posso afirmar,
Através de minha volúvel opinião,
Que não posso dá-lo a você,
Porque é proibido, (...)
Porque se o fizesse,
Correria o risco de encontrar equilíbrio,
E nunca mais precisar me apaixonar ...

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