domingo, 13 de junho de 2010

Passos Cruzados e a Caminhada


Através de minha janela,
Percebo meu mundo, e minha história,
Pelo retângulo marcado de poeira e recordações,
Vejo ainda o reflexo dos personagens,
Das risadas, choros, e contos ...
Se pudesse contar de forma cronológica,
Levaria muito mais tempo do que o real,
Pois cada ato, talvez valesse mais
Do que a vida inteira dos petulantes de opinião ...
Mas matematicamente falando,
E ludicamente figurando,
Avisto meu caminho,
Vejo montanhas verdes, distantes,
Que um dia já atravessei ...
Também passo por pântanos de pesadelos,
Com todo seu lodo, mal-resolvido,
Que me tira a base e onde as vezes
Sento e venho chorar,
Mas meu céu é limpo,
Possui nuvens é claro,
Mas meus ventos são capazes
De transformar as atmosferas ...
Porque dentre minhas tempestades,
Está a impulsividade de meu ser ...
O que me traz muitos presentes,
Muitas esperanças e sinceridades.
Mas fica em mim,
Sempre a vontade de olhar mais longe,
Mirar o horizonte, caminhar ...
Andar em minha praia
Sentir a areia e a minha insegurança
Entre meus dedos, frivolizando-os ...
Mas sentindo a paz,
Que é comum ao meu Espírito ...
E deixo para os outros,
Pensarem o que bem quiserem.

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