domingo, 13 de junho de 2010

Do Vazio ao Desespero


Eu sou, e estou ...
Eis que não me encontro,
Nem feliz, nem triste ouvindo minhas músicas
E talvez seja este meu maior Mistério,
A necessidade da Solidão ...
Creio ser tão Único,
Que diferentemente de meus amigos atuais,
Pois estes sempre vêm e vão,
Creio que posso ser feliz só,
E sem hipocrisia pertencer a muitos
E mesmo assim estar pleno ...
Porém só.
E entre minhas qualidades,
Destaco minha veracidade,
A que uso comigo mesmo,
Para não sonhar com um teto baixo.
O que me piora, em contraponto,
São estas minhas verdades,
Que não me deixam ser
Algo diferente ou menos sofrível,
Daquilo que realmente sou ...
Mas também não quero ser diferente,
Pois esta impossibilidade de mutação,
Me faz bem.
Posso ser importante para alguém ou alguns,
Mas isso fui eu mesmo quem fez,
Pois dentre minhas convicções,
Se alguém lhe é importante,
Foi você mesmo quem o tornou,
Ninguém é importante em demasia,
Que não seja pela Tua própria opinião.
E pela imparcialidade, ainda prefiro
Observar de Meu lugar,
O desenrolar das culpas e dos temores ...
Que habitam os corações ...

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