quarta-feira, 18 de março de 2015

Tempo do tempo

Como se mede o tempo ?
Ou o próprio tempo,
Tem vontade própria de se auto medir ?
Ou será o compasso dado por este,
A fração de que se precisa,
Pra considerar atitudes,
Coordenar ações ou pensamentos,
Pensando ser exato, logo preciso,
Um ponto de evolução nobre,
Desmistificada por uma explicação,
Não necessariamente lógica,
Humana, e um pouco nefasta ?
É uma dúvida tão cruel,
Quanto o sentir o próprio tempo ...
Seja um segundo desgastado,
Prolongado como um piscar de olhos
De uma criança feliz e ingênua ...
Ou a visão de futuro dos velhos,
Que enxergam muito através de seu filtro,
De experiencia, miopia e um pouco de ignorância,
E tem mais passado do que futuro ...
Mas uma verdade óbvia,
É que ninguém esta inerte ao próprio tempo,
Assim como ele põe no meu ouvido,
A sensação de crença ou não,
E em meus joelhos, o cansado das horas,
Ele desenha na nossa pele,
Sua ação e sua cobrança ...



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