terça-feira, 21 de abril de 2015

Pluralismos, Verbos e Eu

O Eu sou ...
Mas uma vez Eu sendo,
O Eu existe, e não uma única vez ...
Porque pra se existir,
Há a necessidade de inúmeras coisas,
Eu vejo, o que não significa enxergar,
Eu ouço, o que não significa escutar,
Eu falo, o que não significa dizer ...
E tudo perde força, quando comparamos com o Nós ...
Uma vez responsável pela sua vida,
E as vidas alheias, tudo se multiplica,
E implica em tarefas mútuas, simultâneas de angustia,
O que complica na sua observação de si ...
Quando se esta misturado, as vezes não dá pra se decantar ...
Não temos tempo, e perdemos a noção dele ...
Se o Eu, é só um,
O Nós é indefinido pra mais de dois,
Como uma conta de inclusão dos demais ...
Daquelas onde apenas se soma,
Mas os fatores abrangentes não fazem diferença no resultado.
Se toda a ação tem uma reação,
Não necessariamente igual e contrária,
Disso eu tenho certeza, pois a vida não é assim,
Como podemos considerar,
Essa forma velha, constante e enrijecida de viver,
Senão algo a ser redescoberto ?
Eis a lição de casa do amanhã ...



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