segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Pecado Original

Como pode alguém nascer,
Já culpado, condenado e fadado,
A carregar em suas costas, espirito e mente,
Uma historia que nasce antes do avô,
De seu bisavô e heranças perdidas,
De uma justificativa de insegurança,
Logo, Imperfeição de existir.
É necessário que antes do Respeito,
Da Gentileza e Razão,
Aprenda-se então a submeter-se
Ao exercício e ao exagero e prática,
Dos velhos costumes e incompreensões ...
Isso me põe raiva,
Raiva sim, pois tira a possibilidade da Escolha,
E do verdadeiro Livre-Arbítrio,
O qual tão pregado,
Falado pra convencer
Não sai da tinta dos papeis impressos ...
Nem muito menos das mentiras dos Homens.
Mas a definição de pecado,
Ao meu ver egoísta e desalinhado,
Não passa além daquilo que não se faz com prazer ...
Onde tornamo-nos mecânicos e espelhados,
E maldizemos tudo aquilo que não entendemos ...
Porque ainda somos cobertos
Pelo manto sagrado da Velha Ignorância,
Que ainda tenta tudo explicar ...



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