quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Para se quebrar o Silencio ...

O que difere o Sempre e o Talvez,
É o que eu chamo de Enigma do Hábito.
Pois nessa química, intempestiva,
Selada, Vil e Adequada,
Conciliamos o prosseguir com o caminhar ...
Todos os caminhos convergem um dia ...
Afinal, neste mundo, e no meu mundo,
Até as pedras se encontram,
Mas fica a questão enraizada,
Cristalizada e Cética,
Onde pergunto-me se devo,
Se seria possível, expressar-me.
E neste mesmo ato, vem a resposta.
Essa que abala as paredes de meu coração,
Que é bobo, e parece ter conduta própria,
Inerente as crianças ...
A mesma que sofre com a ingratidão alheia,
E a não predileção das mães negligentes.
Mas por vezes, percebo quando excedo meus limites,
E extravaso minha capacidade,
Disfarço essa liberdade com alguns goles de vinho,
E assim, disfarço ser possuidor,
Ser autêntico dono desta liberdade ...
Pra poder aceitar minha própria inconformidade ...

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