quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Asa curta

São em momentos específicos
Em que seja Deus, seja a Vida,
Trazem o algo do aprendizado...
Ganhei uma caixa de areia,
Para nela brincar e fazer desenhos,
De minha história e das que ouço...
Eu misturo inocência e malícia,
Confundo o que deveria ser dito,
Com o silêncio daquilo que se sente,
E vou me mantendo criativo,
Porque não quero me dar a rotina...
Dentro dessa caixa, mora um anjo ...
Mas ele tem asas curtas,
E voa ao alcance das minhas mãos...
Mas ele não sabe que é anjo,
Sua natureza só é enxergada pelos alheios ...
Ao conversarmos, presto atenção em suas palavras,
É como reaprender, aquilo que já sei,
Mas esqueci em algum lugar,
Em algum não sei porque...
Eu guardo pessoas, dias e momentos,
Na lembrança, no coração e íntimo.
E me admiro que ainda
Encontre a energia da empolgação dos iniciantes ...
Esse anjo me ensina um pouco disso,
Porque ele me fala em sonhos,
De olhar a vida como uma chance,
Uma possibilidade de magia e conforto.
Eu o encontro de verdade,
Quando rezo e penso no imaterial...
Nessa hora é como se eu sentissse seu sorriso,
E sua vontade
De se aninhar sobre meu peito,
E dormir feito passarinho ...
Mas não o culpo,
Porque no fundo, na crua realidade,
O que todos procuram,
E não dão nome, às vezes,
É essa segurança...

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