segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

O Novo


O novo pede o novo ...
E nele se repete, e repete.
O novo é a ansiedade que nasce do nada ...
Mas esse nada pede sempre o novo,
Pede o nascimento,
Pede o sangue, os fluidos,
Pede o próximo passo,
E faz o raciocínio fomentar,
Faz o querer,
Desejar, o criar, a sucessão ...
Assim como o amarelo do semáforo,
Deseja o vermelho,
Ao mesmo tempo que indica atenção,
Sempre me faz querer pisar no acelerador.
O desejo da noite é o amanhecer,
E o do Sol, é a Lua.
Pois o próximo passo,
Antecede o outro a ser dado.
Nisso, nasce a necessidade neurótica,
Da ansiedade desse mais ...
E mais ...
E sempre mais ...
E também, nunca menos.


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