quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Preto no Branco

Viver no constraste,
É um desafio fácil e desconcertante.
É a eterna fuga da analogia comum,
Um erro constante,
Uma seta que indica a direção contrária,
Quebrada a esquerda ...
É realmente uma pena,
Que não tenho tantas aspas em meus discursos,
Para serem citadas ou
Demasiadamente comentadas ...
A não ser em poucos momentos,
De caneta, papel e esperança ...
Falo, penso e escrevo sempre com muitas reticências,
Pois da real compreensão,
Eu ainda prefira as lacunas ...
Pois lá, tenho a sensação de segurança,
Da não precisão e muito menos da necessidade.
É como um andar de trem,
Certo sobre sua linha, seus trilhos,
Mas cheio de estações para escolher sua descida,
E nunca ter certeza de seu destino ...

Nenhum comentário:

Postar um comentário