quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Bolhas de sabão

De estação em estação,
É que se busca inspiração
Para se iniciar um novo dia ...
É como um estado letárgico,
Controverso ao movimento de cada manhã.
Assim como quem busca a Felicidade,
Em alguma esquina ou ângulo,
Mais ou menos reto,
Ou mesmo obtuso sem sentir.
É lógico que por definição,
As pessoas tristes saibam bem
Que a Felicidade nada mais é
Do que pequenos momentos
Entre a tristeza e a rotina,
Que elas mesmas construiram
E se habituaram a viver assim ...
E mesmo assim, ocupam-se de procurar
Em lugares onde ela não está ...
Olham por cima da mesma,
E a cobrem com mais pó
Do que seus olhos possam enxergar.
Mas ao falar de Felicidade,
Entramos no paradoxo mais complexo existente.
Se quisermos ser felizes mesmos,
Temos de adentrar em nosso egoísmo,
E sentarmos soberanos no trono de nossos quereres,
Afinal, a tal Felicidade,
Tão procurada, quanto repetida,
É um tipo de egoísmo,
Pleonasmicamente vivo e que não se reparte ...
Igual as brincadeiras com bolhas de sabão ...

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