domingo, 21 de fevereiro de 2016

Dias ... dos dias ... e meus dias ...


Eu pergunto à quem espera,
E quem espera se pergunta,
Se em sua dúvida, logo esperança,
O tempo, esse amigo cruel,
Findo de misericórdia,
Leve, indiferente e alheio de conceito,
Se há oportunidades,
Vidas e acontecimentos esperados,
Nesse então porvir ...
O tempo, criatura atemporal,
Real e açoitadora,
Cria ilusão de que podemos ganha-lo ...
Mas ele ri em contrapartida,
E nos abençoa com suas críticas,
Reveladas em nossos ossos e pele ...
Há quem faça se achar melhor,
Há quem diga estar melhor,
Mas uma coisa é certa a nós mortais,
Para problemas de dinheiro,
O trabalho resolve ...
Mas para problemas de tempo,
Somente a paciência ...
Sejamos então naus egoístas,
E aprendamos que
Tempo perdido não volta mais ...

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