terça-feira, 21 de outubro de 2014

Rarefeito

Nem sempre aquilo que se sente,
Visível ou tátil, sensorial ou extremo,
Têm significado compreensível.
Aos homens foi dada a missão
Da compreensão de tudo,
Assim como da invenção de Deus,
Para poder justificar seu desejo,
Sua ganância e perseverança estúpida de Perfeição.
Não que eu esteja livre disto,
Pois enquanto espirito encarnado,
Assim como dizem algumas doutrinas,
Sou homem, sou humano
Logo passível dos mesmos erros...
E infortúnios também ...
Mas eu tenho essa mania de observar,
Buscar razão
E explicar aos outros suas próprias atitudes,
Forjando em mim, filtros,
Os quais não tenho comigo mesmo.
Acho que é mais fácil compreender,
Do que ser compreendido.
Nessa figuração, uso meu máximo,
Meu poder de fantasiar hipóteses,
Torna-se uma fonte inesgotável ...
Enquanto de mim pra mim mesmo,
Não sou capaz de cogitar,
Sequer imaginar a simplicidade
De um possível  livre arbítrio.



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