domingo, 12 de outubro de 2014

Enquanto não se chega

O maior sonho ainda é,
Aquele do qual se acorda na esperança,
De poder vivê-lo no mundo real.
Que a regra não seja sempre a mesma,
Aquela de horário comercial e horas extras,
Viciantes e realmente inúteis,
Pois afinal, o tempo atual,
Crucial, Sublimático e Imperativo,
Exige dos homens, conclusões gasosas,
Certas e comburentes como o oxigênio,
Para conceder-lhes um pouco de Vida,
Evidencia ou mesmo Significado.
O que é triste, em importância,
Porque o sentido torna-se um vetor criado,
E não criativo, efervescente,
O qual não quer dizer propriamente,
Desejo de Viver ...
E na cadência inexorável do tempo,
Há a mutação humana que se segue,
Seja física, seja espiritual, seja intelectual,
O que não abrange em si,
O termo simples da Perfeição,
Pois essa é tão frágil, quanto impiedosa,
Que depende apenas do próprio tempo para se definir ...
Mas ao homem foi dada a missão maior,
Sendo ela, de busca e boicote.
Assim como aqueles animais,
Que mordem a própria cauda,
Girando em círculos intermináveis,
Somente oscilando entre o hoje e o amanhã,
Meneando-se e metrificando,
A velocidade da aceitação e conformidade.


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