quinta-feira, 31 de maio de 2012

Memória, Realidade e Esperança
















Dê-me um sonho místico,
Coloque três mendigos mágicos,
Tire-lhes o olho direito de cada,
Para que possam enxergar teu destino,
E fuja assim como disse a minha mãe.
Quando eu quiser isso interpretar,
Sei que terei trabalho,
E não sei se quererei chegar num ponto ...
Se é que este exista ...
Mas contesto-me a fé todas vezes,
Não mais que ultimamente, irregularmente,
Olhando meu dia a dia, desimportante,
Necessário e ininterrupto,
Onde penso se o significado do passado,
Habita apenas na memória ...
Eu penso no tempo,
Como numa maré efusiva de vontades,
Umas cumpridas e outras curtas,
Ao qual, exibo clareza de palavras,
Marcadas e rodeadas de vento e hálito.
Não meço o meu entendimento em breve,
Quem dirá em exato, ou meramente real.
Penso de forma abstrata,
Para me abster de culpa ou sortilégio,
E prefiro acreditar enumerando as fases,
Onde no Passado mora a Memória,
No Presente vivo a Realidade,
E no Futuro, ainda acredite ter Esperança ...

Um comentário:

  1. Sergio... esse texto, caiu como uma luva em coisas que tenho pensado últimamente....
    Será que minhas ações, minha atuação na vida ... pesa, gera algo de certa forma em meu presente em meu futuro...
    A vida toda me falaram sobre a importância da fé ... e hoje me sinto frustado, por ter perdido a pouca fé que tinha...
    Que medo é esse de ser punido...
    por que me moldaram, porque me moldei....
    tomara que seja assim mesmo ....
    o passado apenas uma memória e o presente apenas a realidade.
    Preciso apagar de mim tanto conceito...
    e também passar a pensar de forma abstrata....
    Ver a vida diferente, por outros ângulos...
    Grande abraço,

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