terça-feira, 18 de agosto de 2015

Entre a casa e o botão

Entre os dias e períodos de placidez,
Existem vazios vazios,
Mas vazios de derivação de coisas mesmas,
As quais me fazem refletir,
Se o que vale a pena em ser,
Pode ser apenas o ser em si ...
Talvez seja esse o sobrenome do tédio,
Ou até mesmo,
O tempo demorado e exaustivo da rotina,
Essa mesma que tortura os ansiosos,
E alimenta os preguiçosos de viver ...
Um pensamento que não me sai do espírito,
É o de ter de concordar com tanta coisa,
Tanta unanimidade disléxica,
Tanta rédea e cabresto, chicote e estribo,
Onde podemos ser tão livres ...
E muito menos exatos ...
Minha alma chora nessa hora e instante ...
Ao ver como escada rolante,
Dá-se essa evolução ...
Que se repete e ganha nome ...
Assim como a leve pressão,
Que prende a casa ao botão ....

Um comentário: