quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Divindade


Péssimo costume, esse dos humanos,
De separarem sempre o Bem do Mal,
Onde acham uma forma eficaz,
De se livrarem de seu próprio julgo ...
Se bem que não me importo,
Àquilo que acharam de mim ...
Pois se há verdade, embora questionável,
De alguma forma, ela sempre aparecerá ...
E àqueles, que outrora foram anjos,
Não haverá pior castigo do que,
Tornarem-se humanos,
Ridículos e limitados, cheios de futilidades,
E amores vis, insustentáveis e oblíquos,
Cheios de medo e perversão ...
Mas a mim, me purifico a cada dia,
Quando em meu amanhecer,
Agradeço ao que me foi dado ...
E quem sabe assim, talvez um dia,
Reaprenda a voar, como fazem os anjos de verdade ...

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